
No começo, apenas uma vila de pescadores e mascates, que guardavam mercadorias vindas do Reino. Era o "Porto de Olinda", ou o “Porto dos Navios”... Em canoas, tudo era levado para a opulenta Vila d´Olinda, onde viviam os nobres, os clérigos e o povo. Essa vila cresceu. Multiplicaram-se os ganhos. Moradias foram sendo melhoradas. Essa foi a situação existente na segunda metade do século XVI e começo do século XVII, até a chegada dos holandeses.
Possivelmente desgostosos com a topografia de Olinda, acidentada, com a qual não tinham nenhuma familiaridade, os invasores incendiaram-na, levando pedras para construírem no "Porto dos Navios" ou "Ribeira do Mar dos Arrecifes" que, no chamado "período nassoviano", viu-se escolhida para ser a Mauriciópolis, recebendo arquitetos, artistas plásticos, cientistas e tantos outros colaboradores que, pouco a pouco, modificaram a fisionomia urbana daquele núcleo.
Recife cresceu assim: aterrando mangues e margens dos rios, vendo surgirem pontes, recebendo castelos e espaços para soldados como um favor do Governo Holandês, entre tantas medidas.
Expulsos os invasores, jamais Olinda voltaria a ter de volta sua opulência perdida... E o Recife continuou a crescer, a ponto de ser, em 1827, elevado à condição de CAPITAL DE PERNAMBUCO.
UM PASSEIO TURÍSTICO VENDO O MAIS SIGNIFICATIVO NA CIDADE:

Bairro do Recife antigo – Aí começou a povoação, junto ao arrecife natural de onde herdou o nome... É uma ilha, com casarões seculares onde estava a vida boêmia até a década de 1970, quando começou sua revitalização e transformação em centro de lazer e de turismo. Modernamente, seus arrecifes receberam colunatas projetadas e confeccionadas pelo ceramista Francisco Brennand.
Ponte Maurício de Nassau – originalmente, foi a 1º ponte em madeira sobre o rio Capibaribe, inaugurada pelo Conde Maurício de Nassau em 1640, com recursos de uma campanha que ganhou o nome popular de “boi voador”. Outras reconstruções foram feitas através dos tempos. Em 1865, ganhou arcos de ferro, mais tarde demolidos. Na última reconstrução, em 1917, ganhou 4 estátuas de bronze nas suas cabeceiras, com placas comemorativas. É o principal acesso entre as ilhas do Recife e de Santo Antônio.
Praça da República – a mais bonita praça do Recife, no local onde Maurício de Nassau fez um jardim, diante do Palácio Friburgo. Nela estão situados o Palácio do Governo (Palácio do Campo das Princesas, residência oficial do Governador do Estado), o Teatro de Sta. Izabel, o Palácio da Justiça e um majestoso baobá..
Convento de Sto. Antônio - Situado na Ilha de Antônio Vaz, a 2ª ocupada no centro do Recife, abrigou a Ordem Franciscana desde o começo do século XVII. Tomada pelos holandeses, em 1630, serviu de moradia para os invasores. No conjunto de Igreja, claustros e capelas, destaca-se a Capela Dourada, em talhas de madeira banhada a pó de ouro e azulejos portugueses.
Igreja da Conceição dos Militares – Construída em 1772, em madeira e ouro, pelo arquiteto pernambucano João de Deus Sepúlveda, é em estilo barroco-rococó e nela se encontra um painel, abaixo do coro, com a BATALHA DOS GUARARAPES.
Teatro de Santa Izabel – datado de 1580, em estilo neoclássico, foi construído pelo engenheiro francês Vouthier e está localizado na praça da República, próximo ao Palácio-residência oficial do Governador do Estado.
Praça do Carmo / Av. Dantas Barreto – em frente à Basílica do Carmo (da padroeira da cidade), iniciada em 1687 e concluída em 1767, , É um dos mais belos templos da cidade, com festa entre 06 e 16 de julho. Possui um belo altar-mor e 8 alta
res laterais, todos diferenciados. Possui ainda convento, igreja da Ordem Terceira Carmelita, hospedaria, sala de conferências e clausura dos frades.
Igreja de São Pedro dos Clérigos – Monumento erguido a partir de 1759, é a Co-Catedral do Arcebispado de Olinda e Recife e um belo exemplar do barroco setentista, numa nave octavada...
Basílica de N.Sª da Penha - Muito semelhante às igrejas italianas, em estilo conríntio, possui afrescos de Murilo la Grecca, retratando os 4 evangelistas. Altares em mármore, cúpula prateada e rosetas douradas enfeitam esse templo, de 1870, onde está o túmulo de Dom Vital, Bispo de Olinda, perseguido pelas suas posições contra a Maçonaria. É administrado por frades capuchinhos.
Mercado de São José – Erguido em 1872, copiando um famoso mercado de Grenoble, na França, hoje desaparecido. É um dos mais importantes pontos de compra e venda para o povo.
Forte das Cinco Pontas / Museu da Cidade do Recife – Construído em taipa, antes da invasão holandesa, para defender o lugar onde havia água para beber (as cacimbas de Ambrósio Machado). Foi remodelado e ampliado pelos holandeses, em 1630, com o formato de estrela de cinco pontas, vindo daí o seu nome. Na reconstrução, após a expulsão dos invasores, duas das suas pontas foram reunidas em uma só, modificando-lhe a forma original, permanecendo, no entanto, o nome antigo. Nele funciona o Museu da Cidade do Recife.
Casa da Cultura – antiga cadeia do Recife, construída por Mamede Ferreira, serve hoje ao turismo, com vende de produção artística e artesanal. Tem estrutura de ferro e edifício na forma da rosa dos ventos.

Igreja de N.Sª da Assunção das Fronteiras (da Estância de Henrique Dias) – Templo barroco, erguido após a capitulação holandesa, nas “fronteiras” da estância do herói negro Henrique Dias, onde seu “Batalhão do terço” esteve acantonado. Foi este o lugar escolhido por Dom Helder Camara, para ser usado como residência, vivendo ele aí até sua morte. Abriga hoje o Memorial Helder Câmara.
Fundação Joaquim Nabuco – instalada em 1949, em um casarão colonial, azulejado, é um dos mais importantes centros de pesquisas do Brasil. Ao seu lado, está o Museu do Homem do Nordeste, com jardins de grande diversidade de árvores nativas e painel de Francisco Brennand, mostrando um canavial, Adornado com carro-de-boi, arado de pau, bonde, maxombomba e outros elementos tipicamente pernambucanos, é um espaço de divulgação do nordeste.
Espaços dos Brennand:
· Museu-Atelier Oficina Cerâmica Brennand, instalada na propriedade em ruínas da Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai em 1917 e desativada desde 1945. Possui um surpreendente ambiente de exposição em antigos galpões, com peças de altíssimo nível de criação em cerâmica, num ambiente surpreendente, na Várzea, a 16Km do centro do Recife, à beira do Rio Capibaribe, cercado da exuberante mata atlântica.
· Castelo e área expositiva do Instituto Ricardo Brennand , que abriga museu, pinacoteca, biblioteca e outros espaços culturais. Expõe coleções e obras de arte, das mais diferentes procedências e épocas, adquiridas durante cinqüenta anos por seu criador, inclusive uma das maiores coleções de armas do mundo, com cerca de 3.000 peças
Possivelmente desgostosos com a topografia de Olinda, acidentada, com a qual não tinham nenhuma familiaridade, os invasores incendiaram-na, levando pedras para construírem no "Porto dos Navios" ou "Ribeira do Mar dos Arrecifes" que, no chamado "período nassoviano", viu-se escolhida para ser a Mauriciópolis, recebendo arquitetos, artistas plásticos, cientistas e tantos outros colaboradores que, pouco a pouco, modificaram a fisionomia urbana daquele núcleo.
Recife cresceu assim: aterrando mangues e margens dos rios, vendo surgirem pontes, recebendo castelos e espaços para soldados como um favor do Governo Holandês, entre tantas medidas.
Expulsos os invasores, jamais Olinda voltaria a ter de volta sua opulência perdida... E o Recife continuou a crescer, a ponto de ser, em 1827, elevado à condição de CAPITAL DE PERNAMBUCO.
UM PASSEIO TURÍSTICO VENDO O MAIS SIGNIFICATIVO NA CIDADE:

Bairro do Recife antigo – Aí começou a povoação, junto ao arrecife natural de onde herdou o nome... É uma ilha, com casarões seculares onde estava a vida boêmia até a década de 1970, quando começou sua revitalização e transformação em centro de lazer e de turismo. Modernamente, seus arrecifes receberam colunatas projetadas e confeccionadas pelo ceramista Francisco Brennand.
Ponte Maurício de Nassau – originalmente, foi a 1º ponte em madeira sobre o rio Capibaribe, inaugurada pelo Conde Maurício de Nassau em 1640, com recursos de uma campanha que ganhou o nome popular de “boi voador”. Outras reconstruções foram feitas através dos tempos. Em 1865, ganhou arcos de ferro, mais tarde demolidos. Na última reconstrução, em 1917, ganhou 4 estátuas de bronze nas suas cabeceiras, com placas comemorativas. É o principal acesso entre as ilhas do Recife e de Santo Antônio.
Praça da República – a mais bonita praça do Recife, no local onde Maurício de Nassau fez um jardim, diante do Palácio Friburgo. Nela estão situados o Palácio do Governo (Palácio do Campo das Princesas, residência oficial do Governador do Estado), o Teatro de Sta. Izabel, o Palácio da Justiça e um majestoso baobá..
Convento de Sto. Antônio - Situado na Ilha de Antônio Vaz, a 2ª ocupada no centro do Recife, abrigou a Ordem Franciscana desde o começo do século XVII. Tomada pelos holandeses, em 1630, serviu de moradia para os invasores. No conjunto de Igreja, claustros e capelas, destaca-se a Capela Dourada, em talhas de madeira banhada a pó de ouro e azulejos portugueses.
Igreja da Conceição dos Militares – Construída em 1772, em madeira e ouro, pelo arquiteto pernambucano João de Deus Sepúlveda, é em estilo barroco-rococó e nela se encontra um painel, abaixo do coro, com a BATALHA DOS GUARARAPES.
Teatro de Santa Izabel – datado de 1580, em estilo neoclássico, foi construído pelo engenheiro francês Vouthier e está localizado na praça da República, próximo ao Palácio-residência oficial do Governador do Estado.
Praça do Carmo / Av. Dantas Barreto – em frente à Basílica do Carmo (da padroeira da cidade), iniciada em 1687 e concluída em 1767, , É um dos mais belos templos da cidade, com festa entre 06 e 16 de julho. Possui um belo altar-mor e 8 alta

Igreja de São Pedro dos Clérigos – Monumento erguido a partir de 1759, é a Co-Catedral do Arcebispado de Olinda e Recife e um belo exemplar do barroco setentista, numa nave octavada...
Basílica de N.Sª da Penha - Muito semelhante às igrejas italianas, em estilo conríntio, possui afrescos de Murilo la Grecca, retratando os 4 evangelistas. Altares em mármore, cúpula prateada e rosetas douradas enfeitam esse templo, de 1870, onde está o túmulo de Dom Vital, Bispo de Olinda, perseguido pelas suas posições contra a Maçonaria. É administrado por frades capuchinhos.
Mercado de São José – Erguido em 1872, copiando um famoso mercado de Grenoble, na França, hoje desaparecido. É um dos mais importantes pontos de compra e venda para o povo.
Forte das Cinco Pontas / Museu da Cidade do Recife – Construído em taipa, antes da invasão holandesa, para defender o lugar onde havia água para beber (as cacimbas de Ambrósio Machado). Foi remodelado e ampliado pelos holandeses, em 1630, com o formato de estrela de cinco pontas, vindo daí o seu nome. Na reconstrução, após a expulsão dos invasores, duas das suas pontas foram reunidas em uma só, modificando-lhe a forma original, permanecendo, no entanto, o nome antigo. Nele funciona o Museu da Cidade do Recife.
Casa da Cultura – antiga cadeia do Recife, construída por Mamede Ferreira, serve hoje ao turismo, com vende de produção artística e artesanal. Tem estrutura de ferro e edifício na forma da rosa dos ventos.

Igreja de N.Sª da Assunção das Fronteiras (da Estância de Henrique Dias) – Templo barroco, erguido após a capitulação holandesa, nas “fronteiras” da estância do herói negro Henrique Dias, onde seu “Batalhão do terço” esteve acantonado. Foi este o lugar escolhido por Dom Helder Camara, para ser usado como residência, vivendo ele aí até sua morte. Abriga hoje o Memorial Helder Câmara.
Fundação Joaquim Nabuco – instalada em 1949, em um casarão colonial, azulejado, é um dos mais importantes centros de pesquisas do Brasil. Ao seu lado, está o Museu do Homem do Nordeste, com jardins de grande diversidade de árvores nativas e painel de Francisco Brennand, mostrando um canavial, Adornado com carro-de-boi, arado de pau, bonde, maxombomba e outros elementos tipicamente pernambucanos, é um espaço de divulgação do nordeste.

Espaços dos Brennand:
· Museu-Atelier Oficina Cerâmica Brennand, instalada na propriedade em ruínas da Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai em 1917 e desativada desde 1945. Possui um surpreendente ambiente de exposição em antigos galpões, com peças de altíssimo nível de criação em cerâmica, num ambiente surpreendente, na Várzea, a 16Km do centro do Recife, à beira do Rio Capibaribe, cercado da exuberante mata atlântica.
· Castelo e área expositiva do Instituto Ricardo Brennand , que abriga museu, pinacoteca, biblioteca e outros espaços culturais. Expõe coleções e obras de arte, das mais diferentes procedências e épocas, adquiridas durante cinqüenta anos por seu criador, inclusive uma das maiores coleções de armas do mundo, com cerca de 3.000 peças
I'm thankful with your blog it is very useful to me.
ResponderExcluirrecife é linda, mas tem um cheiro horrivel
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