domingo, 27 de março de 2016

É TEMPO DE PÁSCOA!



É TEMPO DE PÁSCOA!



Pela vida afora

o ser humano enfrenta momentos de grandes alegrias

e inevitáveis ocasiões  de tristeza, de sofrimento, de fraqueza...



Na história dos cristãos, há um tempo

em que todos somos convidados a uma revisão de vida,

às mudanças necessárias para que sejamos melhores,

a ultrapassar, cada um,  a cortina dos medos,

com a coragem de enfrentar desafios e superar tudo...



Esse tempo é agora: o tempo da PÁSCOA!

Atravessamos o vale da dor.

Rememoramos o Calvário do Cristo,

preparando nosso coração para a RESSURREIÇÃO!  



Esse tempo é agora: o tempo da PÁSCOA!

O tempo novo.

O tempo da alegria que renasce!

O tempo de celebrar!



Que assim seja sua PÁSCOA, amigo! 



MARIETA


sábado, 12 de março de 2016

A MAGIA DE DUAS CIDADES IRMÃES...


Houve um tempo – distante tempo que já se foi – em que uma vila se fez, pela escolha iluminada de alguém que vinha para assumir aquele espaço desconhecido. O encantamento dele foi imediato. Bastou-lhe subir as colinas que avistava de longe pelo caminho e, lá do alto, contemplar “a linda situação para se construir uma vila“...  O nome que se definia ali -  expressava o fascínio pelo lugar que viria a ser a mais próspera e bela terra daquela Capitania que começava bem. Definiam-se os contornos da “Muy nobre e sempre leal Villa d´Olinda”.

Era o ano de 1535. Um ano depois da criação do regime de Capitanias Hereditárias nas terras de Brasil. Dois anos mais tarde – em 1537 – o Foral de Olinda definiria a ocupação feita por Portugal e, nesse documento, rico de informações, estava o registro também da “Ribeira do mar dos arrecifes“, lá adiante, longe dessa vila que nascia, para onde tinham vindo os nobres, acompanhantes do donatário. Por aquela “ribeira do mar” entravam as embarcações... Ali era o porto, delineado pela linha quase reta da muralha natural que o guardava. Era a primeira aparição do “arrecife“ num documento oficial, registro esse que mereceria ser usado para considerar que já havia uma ocupação em torno daquele fantástico espaço portuário. E a data foi celebrada como aquela que “comprovava a existência histórica do Recife”.

Hoje, dia 12 de março, Olinda e Recife celebramos esse “aniversário“ pela existência do Foral de Olinda, que registra essa data no seu encaminhamento à Câmara de Vereadores: 12 de março de 1537. Outro por esse mesmo documento conter todas as referências a uma Olinda já existente, desde 1535.      

Cidades-irmãs, Olinda e Recife dividiriam o poder através dos tempos, uma como a primeira Capital deste Pernambuco que crescia; outra como Capital atual do Estado que somos. Uma plantada em sete colinas (a “nova Roma de bravos guerreiros” de que fala o nosso Hino) e outra cortejada pelo Rio Capibaribe, que por ela passa, ao encontro do mar. Em ambas, igrejas seculares, conventos, histórias, marcos culturais...

Cidades-irmãs, Olinda e Recife, o futuro é de vocês, mergulhadas em nosso amor, que cresce, cresce, cresce!


quarta-feira, 9 de março de 2016

NAUFRÁGIO DO BRIGUE FRANCES BOUGAINVILLE




178 anos, na tarde do dia 09 de março de 1838, o brigue francês BOUGAINVILLE se aproximava de Fernando de Noronha pedindo socorro... O sinal foi ouvido na Fortaleza dos Remédios, às 9h da manhã. Chovia muito. Tempo fechado. A “barca-brigue” navegava próximo aos Morro Dois Irmãos, bateu nos rochedos e virou. O comandante, Capitão Henry, pedia socorro. Em um bote, passageiros e alguns tripulantes (inclusive criança) desceram à terra. Outros, chegaram em uma jangada. Por fim, a embarcação encalhou.

50 prisioneiros que cumpriam pena na ilha foram enviados ao local do sinistro. Resgatarem o que foi possível. O capitão da embarcação tratou mal esses presidiários. O coordenador da turma de presos informou aos náufragos que a ilha tinha poucas condições para acolhê-los. Poderiam ajudar, certos de que o navio levaria uns dois meses para afundar completamente e, por isso, deveriam retirar dele o que fosse aproveitável.

Tripulantes e passageiros foram precariamente hospedados na ilha. Em pouco tempo o navio arrebentou-se nas pedras. Dois dias depois amanheceu quase todo partido. Mais 38 presos foram mandados para ajudar. O capitão explicou que tentara chegar à Praia da Sambaquixaba, na ilha, porque precisava de água. Mais o choque nos rochedos tinha sido inevitável. 

Dia 18 de março, ele afundou completamente. Os passageiros e as 14 pessoas da tripulação estavam salvos. Em ofício remetido ao governador da Província, Francisco do Rego Barros, o responsável pelo Presídio, Francisco José Martins, narrou o fato.

Esse foi um dos naufrágios no arquipélago, sem vítimas, graças à pronta intervenção dos que viviam em Fernando de Noronha, inclusive prisioneiros e correcionais. O documento com este relato está guardado no Arquivo Público de Pernambuco e cópia dele foi enviada ao Serviço Geral de Documentação da Marinha, no Rio de Janeiro, na década de 1990, por solicitação do seu diretor, Almirante Max Justo Guedes, que o encaminhou, em cópia, ao Tribunal Marítimo, para conhecimento e arquivamento.

terça-feira, 8 de março de 2016

O MUNDO É DA MULHER






Para ela foram reservados os melhores papéis:
partilhar o amor / gerar a vida / alimentar a cria /
sorrir sempre, para espalhar felicidade entre os seus...

Para ela, também foram destinados momentos de
superação da dor / enfrentamento de tormentas / e até de lágrimas, quando tudo parecia desmoronar...

Pela vida afora, as duas formas de ser e de viver
 vão aparecendo... Momentos felizes,
nas calmarias e tempos venturosos.
Dias de inquietação, quando chegam horas de sofrimento...

Assim é a MULHER:
 capaz de viver realidades diferentes com a mesma força interior que lhe permite ser mãe, filha, amiga,
encontrando formas diversas e quase sempre amorosas
nas ações inesperadas que resolvem ou adiam problemas.

  Assim é a MULHER:
disposta, dedicada, realizadora, corajosa.
Mesmo enfrentando uma empreitada cheia de descaminhos,
quase nunca se deixando abater,
reunindo a escondida coragem
quando essa é, necessariamente, a resposta a ser dada!

Assim é a MULHER:
capaz de se superar, espantando temores,
achando o caminho certo, levada pela sua intuição,
descobrindo o melhor rumo para atingir o objetivo verdadeiro,
e sair-se vencedora, nas pequenas ou nas grandes arriscadas
que tenha que enfrentar...   
    
Assim é a MULHER,
que merece muito, porque é, acima de tudo
eternamente guerreira!

 (Homenagem a todas as mulheres)