DIA DO VIZINHO
Não se escolhe um VIZINHO.
O acaso
parece ser a razão dele se tornar isso...
Que forças misteriosas aproximam as pessoas
pelo simples fato de passarem a morar próximos
e experimentarem uma convivência constante?
Onde se estabeleceu que viver por perto
permite a cumplicidade, as descobertas,
a colaboração, as partilhas inesperadas
as trocas
afetivas cada vez mais verdadeiras
e até mesmo o surgimento de uma amizade?
Não se escolhe o vizinho. Ele aparece “do
nada.“
Vai surgindo sem saber quem é aquele
que mora perto – ou não – e passa a dar “Bom dia”,
a cumprimentá-lo com reservas iniciais
e, por enquanto, nada sabe dele nem dos seus.
Às vezes é devagarinho que a aproximação acontece.
Ou há uma atração natural (sabe-se Deus porquê)
que mexe com quem já estava ali e com quem acaba de
chegar
fazendo com que um laço vá se estabelecendo
e, daqui a pouco, já não são desconhecidos, um do
outro.
Vizinho é isso:
um candidato à amizade,
um possível parceiro de tantas peripécias,
alguém que é mais do um nome, simplesmente,
que tem sonhos, realizações, profissão e boa
vontade,
para fazer, daquela proximidade casual, uma festa!
Vizinho é parceiro na moradia e na convivência
e, graças a Deus, pode ser muito mais do que isso!
Não. Não se escolhe um VIZINHO. É como uma predestinação.
Sorte para quem se entrega ao desafio e vive bem
assim,
com os vizinhos
que os bons ventos trouxeram para perto!!!
FELIZ “DIA DO VIZINHO!