
Bonecos foram sempre uma enorme atração, para o homem... E esse gosto pelo boneco foi também a mais constante forma popular de brincadeiras no mundo, com manifestações e nomes variados para significar uma mesma e lúdica atividade: a arte da manipular figuras pequenas, criar histórias divertidas e até educativas, gerando uma fantasia enorme e grupos que se deixaram imortalizar, como guardiões dessa arte secular.
Olinda foi o berço dessa prática salutar, usada pelos franciscanos como instrumento de catequ


Dois estudiosos debruçaram-se sobre essa arte, escrevendo sobre ela: Hermilo Borba Filho (“Fisionomia e Espírito do Mamulengo”) e Fernando Augusto Gonçalves (“Mamulengo – um povo em forma de boneco”). Suas obras resgataram o valor e a tradição contida nessa veia artística do povo do Nordeste, desses mestres ricos em sabedoria, dando vida aos bonecos/mamulengos maravilhosos, cabeças-pensantes que os concebeu, mãos habilidosas que os esculpiu, vestiu e manipula, mestres carregados do saber do povo, dos instrumentistas populares que lhes acrescentam ritmo e melodia.
Sempre é preciso que a verdade seja evidenciada, no grito de valorização desse esquecido e importantíssimo folguedo, um saber imaterial, que se concretiza na alegria, na partilha e na fidelidade desses admiráveis mestres do sofrido nordeste brasileiro.
Um comentário:
gostaria de saber,como encontrar este livro de Fisionomia espirito do mamulengo,de Hermilio Borba Filho,preciso fazer um trabalho.obrigada
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