De muito longe vieste...
Vieste de sonhos antigos,
de esperanças mal confessadas,
da expectativa ansiosa em gerar a vida...
Vieste do afeto que se materializou,
da ternura escondida no íntimo do coração,
do desejo de perpetuação,
natural. a todos os seres humanos.
Vieste do agora,
daqueles que foram escolhidos para te gerarem
- como filho / filha -
portadores da pequenina semente
que te permitiu concretizar-te a vida.
Vieste de todas as esperanças,
de todas as expectativas,
da responsabilidade assumida
e do enorme desejo de deixar-se ficar,
na continuidade da vida,
como maravilhoso dom de Deus!
Vieste do amor,
soberano e definitivo amor,
capaz de todas as renúncias
e de infinitas doações...
E porque vieste assim,
saúdo esse teu chegar,
acolhendo-te, como mensagem viva,
da velha e eterna chama que jamais morre:
homem/mulher, a quem hás de chamar, um dia:
papai/mamãe.
Bem-vinda, pequenina criança que aí vem!
sábado, 12 de julho de 2008
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