
Francisco chegou. Trazia no rosto
o cativante sorriso que despertara corações adormecidos e encantara o mundo,
desde o primeiro instante do seu pontificado. Sua mão direita não se aquietava
nem deixava de abençoar a todos que aguardavam a sua passagem. Era como uma
estrela meteórica invadindo espaços e corações, gerando uma PAZ infinita...
Como aquele de quem herdara o
nome, havia luz à sua passagem. Como aquele destemido Francisco, vestido de
maneira singela, carregando seus pertences mais íntimos, como qualquer mortal,
ela “invadia” as áreas por onde ia seguindo, arrastando a multidão que enfrentara
tudo para vê-lo de perto. A ninguém foi indiferente. E ninguém quis olhar em
outra direção senão aquela - branca e terna – que mais se assemelhava a um
querido avozinho, cheio de amor para dar e sabedoria para compartilhar.
Francisco chegou. Com ele chegou
o renascer das esperanças dos idosos, a coragem dos adultos emocionados, a
ousadia dos jovens – razão maior da sua vinda.
Bendito seja esse Francisco que
veio, fez-se ver e a tudo viu, com olhos de fé e de amor! Bendito esse novo
Francisco, tão semelhante àquele que mudou o mundo e se fez amar por muitos
séculos! Bendito esse Francisco de agora, que se deixa imbuir do modelo
franciscano de ser gente, derramando ternura por cima de todos!
Certamente, o Brasil se entregou
a esse Francisco, como já se curvara, reverente, diante do outro – o pobrezinho
de Assis – e sentia a nostalgia de ouvir e tocar em quem se assemelhasse ao
santinho italiano.
E reaparecem os sinais de que
estamos a caminho das certezas eternas, sob o disfarce e as asas camufladas
desse Francisco que agora acolhemos!
Ah, Francisco! Como foi bom tê-lo tão perto!