
Nesse entardecer que chega,
Mudando a aparência das coisas,
Escurecendo tudo...
Já não há claridade,
Nem visibilidade.
Só sombras,
Que se dilui no espaço aberto,
Modificando tudo
Só uma esperança
Anima crença
Dos que assistem
A chegada da noite:
Logo mais,
Quando o sol raiar o dia,
A luz invadirá espaços,
Fazendo retornar,
A limpeza,
A visão,
A paz...
Com o homem
Também é assim:
Há sempre um dia de sonho
Após a sombria treva da dor,
do abandono.
Publicado no meu livro “No silêncio do coração”, CatolicaNet, 2006)
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