Está em fase final o concurso que escolherá as maravilhas criadas pelos portugueses por aí afora... No Brasil, entre os sete finalistas, estão três monumentos situados no nordeste, sendo dois desses em Pernambuco. Isso envaidece o Estado, muito embora não haja incentivos para que o próprio povo pernambucano conheça e se aproprie dessa beleza, tão perto e tão disponível a nós todos que talvez nem nos detenhamos para apreciá-la...
Um está no Recife: o conjunto franciscano localizado na Rua do Imperador, no centro da capital pernambucana, com seu convento, sua igreja, seus clastros, suas capelas secundárias tendo, entre elas, a magnfica Capela Dourada, obra do começo do século XVII. O outro está em Olinda: o MOSTEIRO DE SÃO BENTO, localizado numa das sete colnas que formam os sítios históricos, nas vizinhanças do antigo Varadouro da Galeota.
Sua fundação remonta ao primeiro século da colonização portuguesa na Capitania de Pernambuco. Os Beneditinos vieram cá em 1586. Moraram, inicialmente, na Igreja de São João Batista dos Militares. Depois, transferiram-se para a ermida de N.Sª do Monte, que lhes foi doada – e onde hoje estão as Monjas Beneditinas – e aí ficaram até adquirirem, em 1597, um terreno conhecido como Olaria, e três outros nas proximidades, para aí edificarem o seu mosteiro.
O monumento é soberbo! Mesmo destruído em parte no incêndio holandês de 1631, foi sendo reconstruído através dos séculos, enriquecendo o seu acervo de peças de real valor artístico, como sanefas de talha dourada, gradis de jacanrandá, pinturas da vida de São bento e de rico mobiliário.
A Igreja-Basílica de São Bento foi concluída em 1761. Esta é a data inscrita em sua fachada sóbria, com portas entalhadas em almofadas, moldura de pedra com arcos, óculo ladeado por janelões com gradil de ferro e
o brasão da Ordem Beneditina. À direita, uma torre com um carrilhão, que toca pontualmente às 18 horas, a convidar o povo para a oração.
O altar-mor é em cedro, inteiramente folheado a ouro, construído entre 1783 e 1786, sendo um dos mais belos exemplares de talha dourada no Brasil. Restaurado em 2001, foi demontado e levado para ser exposto em Nova York, em 2002, como a atração principal da exposição Brasil de Corpo e Alma, realizada no Museu Guggenheim. No centro está a imagem de São Bento, ladeada por São Gregório Magno e por Santa Escolástica, sua irmã gêmea Hoje o suntuoso altar está de volta à sua casa... Pinturas no teto da capela-mor mostram passagens da vida do santo fundador da Ordem e de seus monges. Do mesmo teto pendem três lamparinas de prata, do século XVIII.
Sua sacristia é a mais rica das igrejas de Olinda com talhas douradas, espelhos de cristais e painéis, mostrando a vida de São Bento, inclusive o seu nascimento, vendo-se nele os gêmeos Bento e Escolástica, ele iluminado por um raio de sol e ela por um raio da lua.
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Na nave há um púlpito com dossel e altares laterais com imagens do século XVIII. No coro há uma imagem do Crucificado em tamanho natural, rodeado de anjos e de um esplendor. Em um dos corredores do andar superior está a singela imagem do Menino Jesus de Olinda, uma escultura em barro cozido, feita por Frei Agostinho da Piedade, entre 1635 e 1639 e é o único exemplar desse artista, fora da Bahia.
Os monges, de vida contemplativa e ações na área da Educação, praticam o canto gregoriano, conservando a boa tradição beneditina e, na loja posicionada na lateral do conjunto arquitetônico, vendem CDs do Coral do Mosteiro e outras preciosas lembranças do admirável edifício.
O Pátio diante do Mosteiro, com suas palmeiras e casario lateral, guarda a tranquilidade de um lugar de sonho, para desfrutar uma Olinda misteriosa e secular. Tomara que o título de “maravlha portuguesa” lhe seja concedido!
Um está no Recife: o conjunto franciscano localizado na Rua do Imperador, no centro da capital pernambucana, com seu convento, sua igreja, seus clastros, suas capelas secundárias tendo, entre elas, a magnfica Capela Dourada, obra do começo do século XVII. O outro está em Olinda: o MOSTEIRO DE SÃO BENTO, localizado numa das sete colnas que formam os sítios históricos, nas vizinhanças do antigo Varadouro da Galeota.
Sua fundação remonta ao primeiro século da colonização portuguesa na Capitania de Pernambuco. Os Beneditinos vieram cá em 1586. Moraram, inicialmente, na Igreja de São João Batista dos Militares. Depois, transferiram-se para a ermida de N.Sª do Monte, que lhes foi doada – e onde hoje estão as Monjas Beneditinas – e aí ficaram até adquirirem, em 1597, um terreno conhecido como Olaria, e três outros nas proximidades, para aí edificarem o seu mosteiro.
O monumento é soberbo! Mesmo destruído em parte no incêndio holandês de 1631, foi sendo reconstruído através dos séculos, enriquecendo o seu acervo de peças de real valor artístico, como sanefas de talha dourada, gradis de jacanrandá, pinturas da vida de São bento e de rico mobiliário.
A Igreja-Basílica de São Bento foi concluída em 1761. Esta é a data inscrita em sua fachada sóbria, com portas entalhadas em almofadas, moldura de pedra com arcos, óculo ladeado por janelões com gradil de ferro e

O altar-mor é em cedro, inteiramente folheado a ouro, construído entre 1783 e 1786, sendo um dos mais belos exemplares de talha dourada no Brasil. Restaurado em 2001, foi demontado e levado para ser exposto em Nova York, em 2002, como a atração principal da exposição Brasil de Corpo e Alma, realizada no Museu Guggenheim. No centro está a imagem de São Bento, ladeada por São Gregório Magno e por Santa Escolástica, sua irmã gêmea Hoje o suntuoso altar está de volta à sua casa... Pinturas no teto da capela-mor mostram passagens da vida do santo fundador da Ordem e de seus monges. Do mesmo teto pendem três lamparinas de prata, do século XVIII.
Sua sacristia é a mais rica das igrejas de Olinda com talhas douradas, espelhos de cristais e painéis, mostrando a vida de São Bento, inclusive o seu nascimento, vendo-se nele os gêmeos Bento e Escolástica, ele iluminado por um raio de sol e ela por um raio da lua.
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Na nave há um púlpito com dossel e altares laterais com imagens do século XVIII. No coro há uma imagem do Crucificado em tamanho natural, rodeado de anjos e de um esplendor. Em um dos corredores do andar superior está a singela imagem do Menino Jesus de Olinda, uma escultura em barro cozido, feita por Frei Agostinho da Piedade, entre 1635 e 1639 e é o único exemplar desse artista, fora da Bahia.

Os monges, de vida contemplativa e ações na área da Educação, praticam o canto gregoriano, conservando a boa tradição beneditina e, na loja posicionada na lateral do conjunto arquitetônico, vendem CDs do Coral do Mosteiro e outras preciosas lembranças do admirável edifício.
O Pátio diante do Mosteiro, com suas palmeiras e casario lateral, guarda a tranquilidade de um lugar de sonho, para desfrutar uma Olinda misteriosa e secular. Tomara que o título de “maravlha portuguesa” lhe seja concedido!
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