Em 1º de setembro de 1939 começou a II Guerra Mundial... Setenta anos se passaram desde aquele trágico dia. Mas as marcas de tudo o que ocorreu em torno dessa decisão fatídica haveriam de ficar pelo mundo afora e também em Fernando de Noronha, o pequeno espaço insular tão distante do continente, e bem no meio do Atlântico de tantas ataques e perdas.
A decisão de fazer o Arquipélago um espaço avançado de guerra começou em 1941, quando por lá existia um Presídio Político, instalado desde 1938. Uma Comissão militar foi incumbida - pelo Governo Federal – de avaliar e definir a melhor forma de ocupação daquele espaço em favor de garantia da segurança nacional. E a conclusão desses estudos foi que “o arquipélago não era lugar indicado para presídio e sim para uma base área naval ou militar".
Sugestão aceita e foi providenciada a retiradade todos os presos políticos, adaptando-se os lugares por eles antes ocupados, como base de guerra. Era um momento histórico e a situação internacional era difícil. Em fevereiro de 1942 o Conselho de Segurança Nacional, elencava razões em favor da ocupação militar do arquipélago, como "o afastamento da costa brasileira" e a "falta de condições para a agricultura, a indústria e o comércio".
Cumprindo a determinação, cerca de três mil “pracinhas” foram enviados para o Arquipélago, com todas as dificuldades da arriscada travessia. Lá, por todos os lados, implantou-se o esquema de acomodação dos soldados e de recebimento e instalação de mais de cinqüenta canhões, de outros equipamentos bélicos e de veículos que viriam a danificar as seculares estradas do sistema viário do século XVIII, entre outros danos visíveis até os nossos dias.
Como acordo de cooperação técnica, instalou-se também a Base Americana de Guerra, na região situada entre a Baía Sueste e a Praia de Atalaia, substituindo-se a vegetação existente por barracões com diversas finalidades (inclusive moradia temporária), alguns dos quais resistem, reutilizados para outros fins. Sem esquecer do perigo que significou a proximidade dessa Base com o Mangue do Sueste, única ocorrência dessa espécie em ilha no Atlântico Sul.
Hoje pela ilha existem algumas marcas desse tempo (1942 / 1945), facilmente identificáveis nos canhões que servem como peças decorativas de alguns espaços urbanos da ilha, bem como nos barracões de construção pré-moldada, que abrigou o contingente enviado.
Esse tempo e essa características únicas foram algo de registro na série de reportagens publicadas pelo Jornal do Commercio, entre 1º e 07 de setembro, série essa comemorativa dos setenta anos da declaração de guerra, que levou o mundo a um conflito mundial desnecessário. E serão igualmente assunto de artigo a ser publicado na Revista da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, neste 2009.
O passado não pode ser esquecido. Isso é um compromisso!
A decisão de fazer o Arquipélago um espaço avançado de guerra começou em 1941, quando por lá existia um Presídio Político, instalado desde 1938. Uma Comissão militar foi incumbida - pelo Governo Federal – de avaliar e definir a melhor forma de ocupação daquele espaço em favor de garantia da segurança nacional. E a conclusão desses estudos foi que “o arquipélago não era lugar indicado para presídio e sim para uma base área naval ou militar".
Sugestão aceita e foi providenciada a retiradade todos os presos políticos, adaptando-se os lugares por eles antes ocupados, como base de guerra. Era um momento histórico e a situação internacional era difícil. Em fevereiro de 1942 o Conselho de Segurança Nacional, elencava razões em favor da ocupação militar do arquipélago, como "o afastamento da costa brasileira" e a "falta de condições para a agricultura, a indústria e o comércio".
Cumprindo a determinação, cerca de três mil “pracinhas” foram enviados para o Arquipélago, com todas as dificuldades da arriscada travessia. Lá, por todos os lados, implantou-se o esquema de acomodação dos soldados e de recebimento e instalação de mais de cinqüenta canhões, de outros equipamentos bélicos e de veículos que viriam a danificar as seculares estradas do sistema viário do século XVIII, entre outros danos visíveis até os nossos dias.
Como acordo de cooperação técnica, instalou-se também a Base Americana de Guerra, na região situada entre a Baía Sueste e a Praia de Atalaia, substituindo-se a vegetação existente por barracões com diversas finalidades (inclusive moradia temporária), alguns dos quais resistem, reutilizados para outros fins. Sem esquecer do perigo que significou a proximidade dessa Base com o Mangue do Sueste, única ocorrência dessa espécie em ilha no Atlântico Sul.
Hoje pela ilha existem algumas marcas desse tempo (1942 / 1945), facilmente identificáveis nos canhões que servem como peças decorativas de alguns espaços urbanos da ilha, bem como nos barracões de construção pré-moldada, que abrigou o contingente enviado.
Esse tempo e essa características únicas foram algo de registro na série de reportagens publicadas pelo Jornal do Commercio, entre 1º e 07 de setembro, série essa comemorativa dos setenta anos da declaração de guerra, que levou o mundo a um conflito mundial desnecessário. E serão igualmente assunto de artigo a ser publicado na Revista da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, neste 2009.
O passado não pode ser esquecido. Isso é um compromisso!
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