PASSARINHOS
No espaço azul dos céus deslizam passarinhos....
E alçando o vôo que rompe distâncias
caminham no ar,
apregoando a liberdade que lhes permite
ir longe, longe, longe,
na direção do infinito...
Este é o seu destino:
voar, voar, voar...
essa é a sua glória:
podem partir, sem que raízes existam
a impedir-lhes o sonho
de ir embora.
E assim prosseguem,
ruflando asas ao vento,
saboreando o gosto de serem livres,
até que o homem,
quem sabe, por inveja das asas
de que se quereria ver possuído,
os aprisionam em terríveis gaiolas.
E o canto que deveria explodir
se acaba, se extingue,
perde seu viço e beleza,
igual ao lamento
de todos os infortunados prisioneiros
para quem a liberdade se acabou!
(Publicado no livro “Cantando o amor o ano inteiro” – Paulinas, 1986)
No espaço azul dos céus deslizam passarinhos....
E alçando o vôo que rompe distâncias
caminham no ar,
apregoando a liberdade que lhes permite
ir longe, longe, longe,
na direção do infinito...
Este é o seu destino:
voar, voar, voar...
essa é a sua glória:
podem partir, sem que raízes existam
a impedir-lhes o sonho
de ir embora.
E assim prosseguem,
ruflando asas ao vento,
saboreando o gosto de serem livres,
até que o homem,
quem sabe, por inveja das asas
de que se quereria ver possuído,
os aprisionam em terríveis gaiolas.
E o canto que deveria explodir
se acaba, se extingue,
perde seu viço e beleza,
igual ao lamento
de todos os infortunados prisioneiros
para quem a liberdade se acabou!
(Publicado no livro “Cantando o amor o ano inteiro” – Paulinas, 1986)
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