O Turismo nunca foi, no passado, uma preocupação dos que comandaram Fernando de Noronha. Apesar da decantada belezas do Arquipélago, não estava nos planos governamentais aproveitar essa beleza paisagística e cultural para atrair visitantes. O Território Federal era uma área de fronteira, de “segurança nacional”, profundamente marcada pela presença militar, somente admitindo a visitação daqueles que precisassem desenvolver algum trabalho específico ou mantivessem laços de amizade ou parentesco com os que serviam na ilha. Os serviços fundamentais para uma boa acolhida turística também eram precários e não garantiam uma qualidade de vida para ilhéus e militares. Não havia aviões nem embarcações para esses serviços e nem mesmo lugares para hospedagem eram autorizados.
Somente em 1952 implantava-se o primeiro equipamento hoteleiro: o “Novo Hotel Casa 16”, na Vila dos Remédios, entregue a particulares para sua administração. Depois, a antiga casa paroquial também passaria a ser uma alternativa de hospedagem, como pousada simples, onde ficavam sobretudo navegadores que chegavam das jornadas arriscadas pelo mar. A partir de 1965, com a retirada dos americanos do Posto de Observação de Mísseis Teleguiados, a área por eles ocupada, no Boldró, foi adaptada para ser a Pousada Esmeralda, usando-se os antigos barracões (chamados pelos ilhéus de “iglus") como apartamentos. Diversas modificações foram sendo introduzidas, substituindo os barracões por construções em alvenaria, a partir de 1974. Do mesmo modo uma improvisada sorveteria, à margem da principal estrada da vila, acolheu aviadores de passagem, que precisassem do repouso de uma noite apenas, surgindo uma outra pousada singela.
Em 1974 instalava-se a primeira linha regular de vôos, com aeronave Bandeirante da TRANSBRASIL, tímida tentativa de investir-se num turismo controlado. Em 1976 o grupo privado Meira Lins assume o controle do turismo na ilha, disponibilizando barcos, micro-ônibus e motos para passeios para uma pequena quantidade de visitantes. Esse controle seria mais tarde assumido pela Falcontur, com os mesmos fins.
Em 1981 ocorreu a primeira tentativa de inclusão de Fernando de Noronha num roteiro marítimo, com a ida regular do navio de passageiros Navarino ao Arquipélago, cumprindo um roteiro de 14 dias, incluindo Santos/Rio de Janeiro/Salvador/Fortaleza/Fernando de Noronha/Recife, nos meses de dezembro a fevereiro. A experiência não foi adiante por falta de condições operacionais. Só voltaria a ser tentada – com muito sucesso – a partir de 1990, com o navio Funchal.
Em 1986 as forças armadas tomaram a iniciativa de convocar órgãos ligados ao Turismo, no plano federal, para avaliarem as condições do Arquipélago para incremento no Turismo, ao tempo em que transferiam para o Estado Maior das Forças Armadas o comando do TFFN. Estabeleceu-se, pouco depois, um vôo regular aos sábados, em Boeing da VASP, para levar passageiros que, forçosamente, teriam de permanecer uma semana na ilha.
Todas essas iniciativas foram embriões da proposta atual do Turismo em Fernando de Noronha, que hoje conta com o “Sistema de Hospedarias Domiciliares”, para a acolhida em condições satisfatórias além de aviões diários de duas diferentes procedências (do Recife/PE e de Natal/RN) e temporadas regulares de cruzeiros marítimos, como chamariz para turistas de todo o Brasil e do Exterior, somente executado após a reintegração do arquipélago a Pernambuco.
Outros equipamentos de apoio ao Turismo custaram a ser implantados na ilha e terem o interesse dos moradores. Isso hoje é uma realidade, no reconhecimento do potencial turístico do arquipélago. E, na busca de melhoria da qualidade dessa prática turística, capacitações são realizadas, em parceria com órgãos diversos, atingindo todos os segmentos envolvidos na atividade.
Somente em 1952 implantava-se o primeiro equipamento hoteleiro: o “Novo Hotel Casa 16”, na Vila dos Remédios, entregue a particulares para sua administração. Depois, a antiga casa paroquial também passaria a ser uma alternativa de hospedagem, como pousada simples, onde ficavam sobretudo navegadores que chegavam das jornadas arriscadas pelo mar. A partir de 1965, com a retirada dos americanos do Posto de Observação de Mísseis Teleguiados, a área por eles ocupada, no Boldró, foi adaptada para ser a Pousada Esmeralda, usando-se os antigos barracões (chamados pelos ilhéus de “iglus") como apartamentos. Diversas modificações foram sendo introduzidas, substituindo os barracões por construções em alvenaria, a partir de 1974. Do mesmo modo uma improvisada sorveteria, à margem da principal estrada da vila, acolheu aviadores de passagem, que precisassem do repouso de uma noite apenas, surgindo uma outra pousada singela.
Em 1974 instalava-se a primeira linha regular de vôos, com aeronave Bandeirante da TRANSBRASIL, tímida tentativa de investir-se num turismo controlado. Em 1976 o grupo privado Meira Lins assume o controle do turismo na ilha, disponibilizando barcos, micro-ônibus e motos para passeios para uma pequena quantidade de visitantes. Esse controle seria mais tarde assumido pela Falcontur, com os mesmos fins.
Em 1981 ocorreu a primeira tentativa de inclusão de Fernando de Noronha num roteiro marítimo, com a ida regular do navio de passageiros Navarino ao Arquipélago, cumprindo um roteiro de 14 dias, incluindo Santos/Rio de Janeiro/Salvador/Fortaleza/Fernando de Noronha/Recife, nos meses de dezembro a fevereiro. A experiência não foi adiante por falta de condições operacionais. Só voltaria a ser tentada – com muito sucesso – a partir de 1990, com o navio Funchal.
Em 1986 as forças armadas tomaram a iniciativa de convocar órgãos ligados ao Turismo, no plano federal, para avaliarem as condições do Arquipélago para incremento no Turismo, ao tempo em que transferiam para o Estado Maior das Forças Armadas o comando do TFFN. Estabeleceu-se, pouco depois, um vôo regular aos sábados, em Boeing da VASP, para levar passageiros que, forçosamente, teriam de permanecer uma semana na ilha.
Todas essas iniciativas foram embriões da proposta atual do Turismo em Fernando de Noronha, que hoje conta com o “Sistema de Hospedarias Domiciliares”, para a acolhida em condições satisfatórias além de aviões diários de duas diferentes procedências (do Recife/PE e de Natal/RN) e temporadas regulares de cruzeiros marítimos, como chamariz para turistas de todo o Brasil e do Exterior, somente executado após a reintegração do arquipélago a Pernambuco.
Outros equipamentos de apoio ao Turismo custaram a ser implantados na ilha e terem o interesse dos moradores. Isso hoje é uma realidade, no reconhecimento do potencial turístico do arquipélago. E, na busca de melhoria da qualidade dessa prática turística, capacitações são realizadas, em parceria com órgãos diversos, atingindo todos os segmentos envolvidos na atividade.
Um comentário:
Marieta,
Ontem à noite estive na Igreja das Fronteiras. Não sabia que vc era a Marieta Borges que conheço do blog.
Abaixo segue o endereço do meu blog.
Um abraço.
http://iconacional.blogspot.com/2009/09/blog-post.html
Washington
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