quarta-feira, 29 de setembro de 2010

RE-VISITANDO A VELHA (E LINDA) EUROPA!


Foram apenas 15 dias. Foi a vontade de rever lugares já conhecidos e descobrir outros, sonhados sempre, que me levaram longe e me proporcionaram momentos de plenitude de beleza!

Primeiro a sempre e amada Lisboa, na partilha e bo companheirismo do VII Congreso da UMEAL, a reunião de escritores lusófonos, vindos dos muitos paises de língua portuguesa. E, nele, a chance de descobrir locais e experiências fabulosas, como a da Quinta da Regaleira (em Sintra); o Palácio e o Convento de Mafra (num dia de festa religiosa completamente engalanada); o delicioso Museu do Fado e, em complemento: o espetáculo "Fado - História de um Povo", na beleza do Cassino Estoril; e solenidades e jantares em lugares inusitados, num congraçamento fecundo e enriquecedor.

Depois, a descoberta de Praga, a "Cidade Dourada", com suas pontes sobre o rio, seus espaços antigos e seus monumentos e estátuas (a Igreja de São Nicolau, o Palácio Real Velho, o Castelo, a Catedral de São Vito...). E o desejo é andar devagarinho por aqueles caminhos que se entrelaçam, contemplando ruas floridas, entremeadas de história e de boniteza...

E, como num conto de fadas, o passeio à cidade balneária de Karlovy Vary, carregada do esplendor das termas do século passado, com seus jardins, suas esculturas e suas fontes, que oferecem águas medicinais a serem tomadas em goles, para saciarem a inquietação interior e aquecerem o coração...

E Budapeste, na Hungria, com sua Praça de Heróis, registro fiel de um tempo de realeza e de modificações que se sucediam e foram todas marcadas pela monumentalidade das esculturas que contam o passado. Ver suas igrejas, seus balneários termais, seu Mercado original, seus violinistas que tocam pelas ruas a boa música húngara. Ou navegar pelo Danúbio, contemplando Buda e Peste à luz das luzes que a fazem brilhar na escuridão...

E Viena, na Aústria, a antiga capital do Império Austro-Húngaro; sua Ópera, suas muitas Igrejas dedicadas a tantos santos, seu Palácio Imperial Schönbrunn ajardinado (residência de Verão da família imperial); seus monumentos em meio às ruas... Tudo lembra a valsa, o mágico Strauss, as Tavernas populares e medievais...

Sempre vale deixar-se levar nas asas da fantasia e seguir em busca, deixando-se envolver pela história de lugares que atravessaram o horror das guerras, retomaram seus caminhos e são hoje vencedores, oferecendo-se ao Turismo com suas feridas cicatrizadas e seu povo em marcha, feliz e para a frente, sempre!

Descobrir o mundo amplia nossa inserção na vida e nos faz melhores, claro!

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