O Menino acabara de nascer.
Ruídos vinham de longe
e se aproximavam, para anunciar
a chegada de pastores curiosos
e animais inesperados.
A noite se agigantava.
No céu, brilhava a estrela andarinha
que partira, solitária e apressada,
para chamar os estrangeiros
que viriam da noite sem fim para adorá-Lo.
Em nada aquela noite era diferente de outras,
a não ser no segredo daquele estábulo,
daquela manjedoura singela,
daquele homem e daquela mulher
que velavam o sono do Menino.
Ali, na paz dos campos escuros,
o céu resplandecia, de repente,
inaugurando o novo tempo esperado
para a salvação dos homens
de todos os tempos, até nós...
Era o primeiro Natal.
Era a promessa que se cumpria,
Era o desejo de paz que os anjos entoavam.
Era a redenção e o resgate das culpas
que carregavam os que ali estavam
... e os que haveriam de vir,
pelos séculos sem fim,
como eu, como você, como todos.
Abençoado Natal que repetimos,
sempre, sempre, como a lembrar
que ainda há chance de salvar-se a PAZ,
quando ela brota do nosso coração
e se faz oferenda de amor
... para mim, para você, para os
"homens de boa vontade",
para todos. Amém.
(No Natal de 2010)
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