Pernambuco sediou – de 14 a 18 de outubro, o II SENAB – II Seminário Nacional sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial. Uma semana de estudos, de descobertas, de admiração à dedicação de pesquisadores em busca de esclarecer e divulgar o tempo de guerra vivido, especificamente, no Recife e em Fernando de Noronha.
O Brasil sabe muito pouco
sobre isso... Três anos de presença expedicionária no arquipélago, de montagem
de um novo Sistema de Defesa, com trincheiras de observação, canhões
posicionados estrategicamente, molhe de atracação de navios feito especialmente
para domar a fúria do mar noronhense e permitir o desembarque de pessoas,
equipamentos e gêneros alimentícios e tantas outras interferências, que viriam
a modificar o espaço insular de forma drástica...
Palestras e Comunicações
abordaram os diversos aspectos dessa presença militar brasileira obrigatória,
além de dar informações sobre os três anos de convivência com americanos, numa
base instalada ao logo do trecho entre a Baía Sueste e a Praia de Atalaia, da
qual restam poucas lembranças visíveis, apesar da farta documentação
iconográfica que redime essa falha que o tempo vivia a registrar. Visitas
técnicas a pontos importantes da capital pernambucana e da ilha fermandina
complementaram esse conhecimento tardio.
Militares-pesquisadores do
Exército, especialistas da Marinha Mercante, da Aeronáutica, da UFPE, da ADEFN
e tantos outros, ali foram banhados de um saber especial, apreciando imagens
inimagináveis, fazendo justiça com um tempo reservado, em documentos e no saber
proclamado, no evento em boa hora ocorrido.

Que venham outros e outros
momentos assim!
-------------------------------------Imagens doadas por pracinhas.
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