Há 511 anos acontecia a doação da Capitania de San Joan ao fidalgo Fernan de Loronha, a primeira
das Capitanias do Brasil, doada 30 anos antes que fosse esse regime aqui
estabelecido.
A ilha tinha sido abordada em 10 de agosto de 1503, logo após o naufrágio sofrido nas suas proximidades,
na qual somente o navegador Américo Vespúcio e suas gentes foram autorizados a
buscar socorro, abordando-a e nela se detendo por uns dias, pondo a salvo sua
tripulação.
Sendo ele, na expedição, o representante (“Preposto”) de
Loronha, que tinha negócios com a coroa portuguesa, para a exploração do pau Brasil,
somente ele poderia realizar essa proeza, ainda que naquele momento a expedição
- que ficaria conhecida como “2º
Expedição Exploradora” da costa Brasileira, capitaneada por Gonçalo Coelho - se houvesse separado, retornando a
Portugal fragmentada.
Passou-se o tempo. Os
registro dessa aventura viriam a ser parte da história oficial do Brasil. E em 16 de janeiro de 1504, aquele que havia investido na montagem daquela expedição recebe, por
doação do Rei de Portugal, como Capitania, a ilha descoberta, sendo o seu donatário e deixando-a para os seus,
como herança.
Pena que nem ele nem os seus
descendentes, ao longo dos séculos que se seguiram, jamais viessem sequer
conhecê-la, tendo-a apenas como evidência de poder...
Sorte a de todos nós,
herdeiros daquele paraíso insular, hoje difundido no mundo e razão de paixões
arrebatadoras...
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