O ano era 1990. Experimentava-se ali uma nova forma de de chegar a Fernando de Noronha, navegando no navio Funchal, que vinha de Portugal, com tripulação predominantemente portuguesa, conduzida pelo comandante português Amadeu Albuquerque, para abrir a rota marinha que levaria tantos a percorrerem capitais do Nordeste e, em especial, a desembarcarem no Arquipélago, que já era um sonho dos brasileiros.
Foi a postagem das reminiscências de Laire José Giraud, no site Portogente, neste 07 de junho de 2011, que me animou a também lembrar aquele tempo bom, aquelas idas e vindas ao "paraíso", nesse navio tão aconchegante, que me atiçou a vontade de também falar sobre ele, recentemente avistado por mim no Porto de Lisboa, num passeio de barco que fiz no Rio Tejo.
De repente, diante dos meus olhos desacostumados, parado naquele porto por onde seguia o catamarã onde eu estava, eu vi o meu inesquecível "naviozinho" tão querido, precursor de todas as tentativas para consolidar um roteiro marítimo arriscado, que exigia um desembarque no mar aberto, depois de estar fundeado em frente a Fernando de Noronha, com o sofrido deslocamento em embarcações pequenas até o Porto de Santo Antônio, na Ilha, cheios de passageiros amedrontados mas ansiosos nas suas expectativas.
De repente, diante dos meus olhos desacostumados, parado naquele porto por onde seguia o catamarã onde eu estava, eu vi o meu inesquecível "naviozinho" tão querido, precursor de todas as tentativas para consolidar um roteiro marítimo arriscado, que exigia um desembarque no mar aberto, depois de estar fundeado em frente a Fernando de Noronha, com o sofrido deslocamento em embarcações pequenas até o Porto de Santo Antônio, na Ilha, cheios de passageiros amedrontados mas ansiosos nas suas expectativas.
Olhando o Funchal ali parado, diante de mim, revivi um passado de vinte e um anos de acertos e erros, de tentativas arrojadas, muito mais positivas do que poderia ser esperando desse empreendimento, continuado por tantos outros navios que seguiram: Vasco da Gama, Princess Danae, Pacific, Blue Dream, Rembrandt, Ocean Dream, Orient Queen, Bleu de France... Pensei como aqueles roteiros iniciados em 1990, pelo Funchal, foram sendo consolidados e hoje são um sucesso de público e de recordações positivas.
E há ainda outras lembranças boas... Foi o Funchal que, em 1972, trouxe ao Brasil os restos mortais de Dom Pedro I, no "Sesquicentenário da Independência", aqui comemorada. Foi o Funchal que abriu novamente o mar brasileiro ao turismo, décadas depois, quando resolveu autorizar o aproveitamento de suas extensas costas marítimas... Com ele reinaugurava-se - de forma prazerosa - o lazer pelo oceano, o gosto pelo "glamour" em viagens de navio... Vê-lo em Portugal, à margem do Tejo, foi muito bom, apesar das lágrimas que teimavam em experiorizar a minha emoção!
Que saudade do navio Funchal!
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Foto 01 - O Funchal em frente ao Arquipélago de Fernando de Noronha
Foto 02 - O Funchal atracado no Porto de Natal. Desembarque de Denise Collucci, Marieta Borges e Pedro Lins)
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Foto 01 - O Funchal em frente ao Arquipélago de Fernando de Noronha
Foto 02 - O Funchal atracado no Porto de Natal. Desembarque de Denise Collucci, Marieta Borges e Pedro Lins)
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