Um lugar que atrai gente de todos os cantos do mundo, a maioria enfrentando a longa e dura caminhada entre países, para chegar a esse "campo de estrelas", origem do seu nome. Isso é SANTIAGO DE COMPOSTELA, a cidade mundialmente conhecida pela sua extraordinária catedral barroca, onde está sepultado o apóstolo São Tiago Maior, cujo corpo, segundo a tradição, foi localizado por um eremita num bosque dessa região, atraído por luzes noturnas que pareciam sinalizar o especial local.
Ali surgiria a cidade e, nela, o santuário que haveria de brilhar sob o ceu estrelado ("Campus Steellae"), batizado como a SANTIAGO DE COMPOSTELA das rotas peregrinas e das buscas não apenas por razões de fé cristá mas por todas as crenças que creditam ao lugar uma energia especial sob uma grande conjugação de forças da natureza.
E o que se vê é exatamente isso: peregrinos chegando cansados, empoeirados, esperançosos, carregando seus fardos de viajantes persistentes, que foram até o fim e, ao chegar, deitam-se, ajoelham-se, rolam no chão, sentam-se para descanso, com o rosto em festa pela conquista.
Na catedral, a emoção de subir por trás do altar e "abraçar" a imagem sobre o túmulo, numa reverência que somente a fé pode explicar. Depois, circular pela cidade-turismo que a tudo rodeia, preparando-se cada vez mais para acolher os que buscam chegar nela como um FIM de caminho ansiado, para curar os males do alma e do corpo.
Em frente a ela, "estátuas vivas" dão o toque original àquele espaço "do mundo". Esse, na foto - é brasileiro do Recife - e granha a vida como um "Santiago-humano", uma atração a mais, inesperada...
Emoções ainda muito vivas dessa procura que me levou à La Coruña, na Espanha, em busca da magia "santiaguina" que me chamava, como um apelo do coração, e que - de repente - virou verdade!
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