Somente aqui ele existe. Daqui saiu, timidamente no
seu nascedouro, para contagiar, eletrizar, apaixonar e seduzir lá fora, recebendo
os merecidos méritos!
Nascido mesclado pela marcha, pelos dobrados
tocados nas ruas pelas Bandas de Música, sob a proteção dos capoeiristas, que
defendiam músicos e instrumentos da loucura contagiante dos brincantes de
Carnaval, o Frevo tornou-se o ritmo
marcante de Pernambuco e dançá-lo foi inevitável, incluindo nos “passos” que se iam multiplicando e “pernadas”
de capoeiristas, seguindo o compasso binário do que ouviam pelas ruas. Tão forte foi esse aparecimento que, para todos que
assistiam ou se envolviam na dança, aquilo parecia “ferver”, “frevê”, “frever”... E assim nascia o novo
vocábulo que passou a identificá-lo.
Para o pesquisador Rebato Phaelante, “o frevo é vibrante, emocional e
participativo, características muito típicas do povo pernambucano”. Para
todos nós, o titulo recebido é um orgulho, uma alegria, uma razão a mais para
se dar graças”
Salve
o FREVO! Salve esse novo patrimônio cultural imaterial” Salve
cada um daqueles que, pela vida, repetiu passos, suou a camisa, sentiu seu sangue
ferver, alucinadamente, em contato com essa forma única e própria expressão
carnavalesca desse sofrido e corajoso nordeste!
Palmas para todos por que - no linguajar do povo –
essa folia é mesmo “um caldeirão frevente”.
E tenho dito.
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