Dia de saudade, de ação de graças pela mãe que tive e pela
mãe que viria a ser, apesar dos erros e acertos cometidos por todos nós, os
seres humanos.


Lembrar a chegada de cada filha, as diferenças evidentes entre elas, a luta profissional dura
e constante, o “quase” remorso pelas horas roubadas ao convívio diário, no
exercício dos compromissos docentes que eram tantos e tão diferenciados. E esse
mesmo acúmulo de tarefas, em longos anos de pesquisas e de criação daquilo que
viria a “causa da minha vida”: o
resgate documental sobre Fernando de Noronha... Esse envolvimento foi tão forte
que está registrado nos meus livros, pelo muito que me consumiu como
pesquisadora e escritora, como um pedido de desculpas pelas ausências e pelas
madrugadas que me obriguei a cumprir...
Lembrar os netos
que foram vindo, os pequenitos e as princesinhas, inaugurando uma
fase nova de re-descobrir a maternidade, sem os sobressaltos e as dificuldades
da juventude que ia indo embora...
Lembrar os DIAS DAS
MÃES experimentados, as lembrancinhas singelamente feitas como tarefas
escolares de cada uma das filhas, onde o amor se evidenciava como marca...
Que nesta comemoração eu esteja predisponha a continuar a agradecer, por tudo que Deus me fez
desfrutar, nesse tempo que me foi dado! Amém.
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Foto 01 - Dadá e Alfredo (meus pais)
Foto 02 - Vó Tosca (uma vó "adotada"
Foto 03 - Filhas e netos
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