A criança que guardo no peito
festeja a aurora comigo;
alegra-se com cantos e cores;
se entrega: não teme castigo...
festeja a aurora comigo;
alegra-se com cantos e cores;
se entrega: não teme castigo...
A criança que trago escondida
disfarça-se em gestos adultos;
é séria, sisuda e, por vezes,
revida, dos homens, o insulto...
A criança que escondo, trancada,
aflora, quando estou sozinha;
dá saltos; tem risos, em graça;
renova-me, por dentro, inteirinha...
A criança que abafo, na vida,
não gosta de ver a maldade;
não luta, senão pelo certo;
não quer, senão felicidade!
(Do livro meu “No silêncio do coração”, Ed. Catolicanet/SP
disfarça-se em gestos adultos;
é séria, sisuda e, por vezes,
revida, dos homens, o insulto...
A criança que escondo, trancada,
aflora, quando estou sozinha;
dá saltos; tem risos, em graça;
renova-me, por dentro, inteirinha...
A criança que abafo, na vida,
não gosta de ver a maldade;
não luta, senão pelo certo;
não quer, senão felicidade!
(Do livro meu “No silêncio do coração”, Ed. Catolicanet/SP
2 comentários:
Adorei o poema e a criança que o ilustra!
A criança que abafo, na vida,
não gosta de ver a maldade;
não luta, senão pelo certo;
não quer, senão felicidade!
muito bonito
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