domingo, 19 de outubro de 2008

AOS MÉDICOS DE TODOS OS TEMPOS...


Eles existem, graças a Deus!
Jovens ou velhos,
homens ou mulheres,
sisudos ou extrovertidos,
carregam na alma uma marca especial
que lhes atribui uma força e um poder,
quase mágicos...

Na hora da dor, eles chegam.
A esperança chega também
e faz ressurgir a crença na vida;
a luz de um alívio
que costuma se instalar;
até um tolerar mais sereno,
mais confiante, mais forte e verdadeiro.

Às vezes parecem falhar,
quando o controle lhes foge das mãos,
as tentativas perdem o efeito
e a inesperada hora se avizinha...
Na maioria das vezes, porém,
as vitórias se sucedem,
desfraldando bandeiras de alegria!

Parecem seres solidários,
cheios de fardos nos ombros,
imbuídos de responsabilidades
aparentemente maiores do que
a sua humana capacidade
de suportá-las, de conviver com elas,
de assumi-las...

Para muitos, são dignos de pena,
pelos sacrifícios a que se obrigam,
pelas horas de expectativa e risco,
pelas madrugadas insones,
pela coragem com que são capazes
de dizer quem venceu:
se foi a vida ou a morte.

Assim são os médicos.
Gente indispensável.
Gente feita de luz.
Gente que a gente abraça,
reverencia, beija e agradece,
porque, graças a Deus,
eles existem!

(18 de outubro – DIA DO MÉDICO)

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