segunda-feira, 18 de maio de 2009

A ARTE EM FERNANDO DE NORONHA (através dos tempos) - 2



Já falamos aqui em gente que, no passado, deixou registrado através da sua forma de expressão artística, o encantamento que Fernando de Noronha lhes despertou. Gente que, através de detalhes especiais, criaram primorosas formas de mostrar o Arquipélago, fosse na Cartografia, ou em outros veículos de eternização da Arte.

Alguns, como o pintor paulista Scúrzio, que estava de passagem pela ilha como turista, em 1984 e, encantado com as ruínas do Antigo Armazém de Produtos Agrícolas, na Vila dos Remédios, fez dele uma bela tela, doada ao Museu de Fernando de Noronha e afundada no navio Iracema, em 1999, quando remetida para a ilha, no naufrágio ocorrido, restando-lhe a imagem fotográfica desse primoroso trabalho.

Outros, convidados a vive
r a experiência da “Primeira visita coletiva de artistas plásticos de Pernambuco e da Paraíba a Fernando de Noronha”, numa iniciativa do Ministério da Aeronáutica, ao qual estava o então Território Federal subordinado, imortalizaram a ilha em trabalhos belíssimos, expostos na Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, do Recife, em 1988. Nomes como: Alex Mont´Elberto, Chico Dantas, Daniel Santiago, Henrique Bionde, Jobson Figueredo, João Câmara, José Crisólogo, Mauricio Silva, Paulo Bruscky, Plínio Palhano, Regina Martorelli, Sérgio Lemos, Sílvio Hansen, Tereza Costa Rego, Unhadeijara Lisboa e Tereza Costa Rego levaram para as telas aquilo que o espaço insular lhes revelava...

Mais tarde, em 1992, uma “Segunda visita coletiva de artistas plásticos de Pernambuco a Fernando de Noronha”, por iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco – CEPE, também trouxeram para a história da Arte da ilha uma bela coleção de trabalhos, criados por artistas como Aprígio, Delano, Eduardo Araújo, Flávio Gadelha, Frederico, Gil Vicente, Guita Charifker, José Barbosa, José de Barros, José Carlos Viana, José de Moura, Lucian
o Pinheiro, Maria Carmen, Plínio Palhano, Rinaldo Silva, Roberto Lúcio, Tiago Amorim, além de artistas radicados no arquipélago, como Ariandna Sampaio, Flávio Freitas e Ida Korossy. Essa segunda leva de obras foi exposta na Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, no Recife, em 1992 e, na sede da própria CEPE, no ano 2000.

Em 1999 foi desenvolvido na ilha o projeto “Noronha em Grandes Formatos”, cuja idéia central era convidar artistas renomados que desenvolvessem seu trabalho em telas de grandes proporções. O primeiro desses artistas foi Luiz Jasmin, renomado pintor baiano radicado em Pernambuco que, em seis meses, criou dez (10) telas de 2,80x1h60, expostas no Museu de Arte Aloísio Magalhães – MAMAN, em 10 de agosto de 1999 e, posteriormente, no Centro de Visitantes do IBAMA, em Fernando de Noronha.

O assunto vai ter continuidade porque Fernando de Noronha é fonte de inspiração perene!
OBS: Tela 01 - Scurzio / Tela 02 - Tereza C. Rego / Tela 03 - Flávio Freitas

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