quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FREVO – O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL




Somente aqui ele existe. Daqui saiu, timidamente no seu nascedouro, para contagiar, eletrizar, apaixonar e seduzir lá fora, recebendo os merecidos méritos! 

Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem, Quando a gente entra na dança não se lembra de ninguém...“ Foi o imortal compositor Capiba quem assim definiu, o FREVO de Pernambuco, muito tempo antes que ele – o contagiante e “frenético” ritmo nordestino - viesse a encantar o mundo e ser, reconhecidamente, considerado PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE.

Nascido mesclado pela marcha, pelos dobrados tocados nas ruas pelas Bandas de Música, sob a proteção dos capoeiristas, que defendiam músicos e instrumentos da loucura contagiante dos brincantes de Carnaval, o Frevo tornou-se o ritmo marcante de Pernambuco e dançá-lo foi inevitável, incluindo nos “passos” que se iam multiplicando e “pernadas” de capoeiristas, seguindo o compasso binário do que ouviam pelas ruas. Tão forte foi esse aparecimento que, para todos que assistiam ou se envolviam na dança, aquilo parecia “ferver”, “frevê”, “frever”... E assim nascia o novo vocábulo que passou a identificá-lo.

Para o pesquisador Rebato Phaelante, “o frevo é vibrante, emocional e participativo, características muito típicas do povo pernambucano”. Para todos nós, o titulo recebido é um orgulho, uma alegria, uma razão a mais para se dar graças”

Salve o FREVO! Salve esse novo patrimônio cultural imaterial” Salve cada um daqueles que, pela vida, repetiu passos, suou a camisa, sentiu seu sangue ferver, alucinadamente, em contato com essa forma única e própria expressão carnavalesca desse sofrido e corajoso nordeste!

Palmas para todos por que - no linguajar do povo – essa folia é mesmo “um caldeirão frevente”. E tenho dito.


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