domingo, 26 de julho de 2015

AVÓS – POÇOS DE TERNURA






Entre avós e netos quase sempre há cumplicidade,
mesmo que as diferenças entre eles sejam enormes...

 Pela vida, há o tempo de existirem pais, mães e filhos.
A distância é grande. As gerações são tão distantes.
Mas o elo que une essas crianças e jovens
a essas pessoas tão experientes e, ao mesmo tempo, tão mais velhas,
desaparecem, quando chegam esses portadores de luz, que são os netos!

E aí, esses netos e avós inauguram um outro tempo,
feito de afagos, sorrisos cansados, vontade de correr juntos,
mesmo que o corpo de cada um carregue marcas evidentes
da velhice inevitável que vem chegando,
apesar da juventude guardada na alma, exteriorizada de muitas madeiras.

Nem sempre esses avós superam os sinais sensíveis da caminhada,
mesmo que - dentro de cada um - uma lufada de vento os impulsione,
pressentindo um vigor que já não possuem
e uma fortaleza que vai esmaecendo,
ainda que teimem em reaquecê-la, cheios de amor e de carinho...

 Entre avós e netos – graças a Deus - quase sempre há cumplicidade...
E para os avós, o neto é a novidade que chega, o futuro que se adianta,
a esperança que se renova, a coragem que se fortalece tanto...
Então, esses homens e mulheres – avós e avós – rejuvenescem,
 na descoberta de que ainda é possível sonhar!

E que todos os sonhos cabem inteirinhos
nos braços cansados de quem experimenta a felicidade de ser chamado de
VOVÔ – VOVÓ!

Abençoados sejam todos eles!   

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