Não é de hoje que os meios de comunicação registram
a penúria dos monumentos dos Sítios Históricos de Olinda. Construções seculares
não recebem melhorias nem mesmo daqueles que são responsáveis por eles, enquanto
os espaços ocupados clamam por ações de salvaguarda. Intervenções e cautelas
apontam sonhos grandiosos para que “sobrevivam“, apesar do descaso como
foram e são tratados, por seus guardiões e (ir)responsáveis.
Agora, a mídia volta seus olhos mais uma vez para a
Cidade Monumento Nacional, inscrita na lista dos lugares especiais da UNESCO,
como Patrimônio Mundial. Os turistas, caminhando pelas ladeiras, ruas e becos da
“mimosa flor da fildalguia olindense”, descobrem que ela não é mais a “formosa
e sempre lembrada Villa d´Olinda“, porque seus guardiões (oficiais e
particulares) esqueceram-se de fazer o
seu “dever de casa’ e ela foi se degradando... Pena!!!
Fácil cuidar dela não é. Nunca foi. Sem controle
preservacionista - somente estimulado a partir do final da década de 1970 -
Olinda só viria a ter instrumentos legais valiosos com o estabelecimento de
programas de preservação, controle, fiscalização e intervenção quando seu rico
acervo material e imaterial foi sendo descoberto, reconhecido, catalogado e abrigado em programas
de retomada histórica.
Quem sabe se nos dias atuais, quando as denúncias
reaparecem com força, não se encontram novamente os caminhos de resolução e
soerguimento da nossa primeira Capital pernambucana? Pensemos nisso. E
continuemos a apontar os erros, numa “força-tarefa“ em favor da
história” !
.......................................................................................Fotos:
1. Convento de São Francisco (1585) - o mais antigo convento franciscano do Brasil
2. Claustro do mesmo Convento
3. Igreja do Carmo de Olinda (1580) - o mais antigo templo carmelita das Américas
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