EM
HOMENAGEM AOS AVÓS
Será que o
tempo passou depressa
ou a
velhice é que chegou antes do tempo?
Que
balbuciar é esse, que nos lembra coisas distantes,
vozes
infantis que amávamos ouvir,
braços que
se estendiam, procurando nosso colo
e certeza
de estar em paz, mesmo sem saber o por quê?
Ah! Nada
disso... Esse é, mesmo um outro tempo.
É o tempo
de ser avô, avó... O
tempo de ter netos.
E aí se dá
a maravilhosa continuidade da vida.
Antes, eram
os filhos que nos procuravam,
por que,
para eles, éramos o abrigo seguro
que se
estendia somente até o limite do nosso aconchego.
Agora,
entre nós e aquelas crianças que tivemos,
há um (ou
vários) pequenitos, talvez tão semelhantes
aos que
agasalhamos junto ao coração, um dia,
cuidando
para que suas vidinhas fossem felizes.
Agora,
essas novas criaturinhas que chegam
simbolizam
nossa perpetuação para além da vida!
Que eles – os
netos - sejam abençoados sempre
e que
guardem de nós, seus avós, a
recordação saborosa
da
convivência com esses meninos e meninas
que nos deram a enorme alegria
de sermos
- por eles - chamados de
VOVÔ / VOVÓ!
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