sábado, 2 de setembro de 2017

AGORA, A IGREJA DE FERNANDO DE NORONHA É PARÓQUIA!

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Minha alma está em paz e meu coração aquietado depois de seis dias vividos em Fernando de Noronha!!! Quase três anos de distância, enfrentando e resolvendo as dificuldades que foram surgindo. Uma razão fortíssima para viajar: a ereção da Igreja dos Remédios como a primeira PARÓQUIA insular do Brasil!!! A acolhida carinhosa da população. As celebrações conduzidas pelo Arcebispo de Olinda e Recife - Dom Fernando Saburido - e a vibração de cada católico da Ilha... Na viagem de ida, chorei ao avistar o arquipélago lá longe.. Lembrei-me do que escrevi, naquele momento distante: "De longe, ela é um pedacinho muito verde, aparentemente perdido em meio a lindos tons de azul"

Esse foi o primeiro pedaço do primeiro poema em louvor ao lugar que haveria de me cativar para sempre!!! Muitos outros vieram nos muitos tempos que foram chegando. Ali estava eu, voltando ansiosa, para estar presente nessa "alforria" eclesiástica que se consolidava. E para ver apregoado, pela 1ª vez, que EU era autora do HINO A NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, composto em 1986, aceito pela comunidade católica, que jamais havia proclamado antes publicamente ser eu a sua autora...

Além do arcebispo - ali estavam ali o Cônego Severino Martins, de São Paulo e o Pároco da Paróquia da Madre de Deus (à qual a igreja de Fernando de Noronha estava secularmente ligada),
Frei Rinaldo Pereira, para entregar o comando dessa igreja que lhe era subordinada, ao agora  primeiro Pároco da nova Paróquia, Pe. Flávio José Ribeiro.  

Que bom que eu mereci viver esses dias, lembrado-me das enormes dificuldades enfrentadas para identificar e atrair a comunidade católica dispersa, o que só foi possível com o enorme auxílio das Irmãs Paulinas, convidadas que foram a cada ano fazer Santas Missões, num tempo em que não havia padres-residentes nem culto regular na Igreja e nas capelas anexas... Dessas, ali estava, para o grandioso momento, a religiosa que mais vezes atuou na ilha: a Irmã Querubina Sbaraini, que hoje vive em São Paulo, para - autorizada pela Congregação - participar daquele instante de vitória da fé e do engajamento consciente...

Agora somos a 128º Paróquia da Arquidiocese de Olinda e Recife. Tudo deu certo. Aleluia! Deus seja louvado por isso!

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