sábado, 23 de dezembro de 2017

DIA DO VIZINHO

Não se escolhe um VIZINHO.
O acaso parece ser a razão dele se tornar isso...
Que forças misteriosas aproximam as pessoas
pelo simples fato de passarem a morar próximos
e experimentarem uma convivência constante?

Onde se estabeleceu que viver por perto
permite a cumplicidade, as descobertas,
a colaboração, as partilhas inesperadas
 as trocas afetivas cada vez mais verdadeiras
e até mesmo o surgimento de uma amizade?

Não se escolhe o vizinho. Ele aparece “do nada.
Vai surgindo sem saber quem é aquele
que mora perto – ou não – e passa a dar “Bom dia”,
a cumprimentá-lo com reservas iniciais
e, por enquanto, nada sabe dele nem dos seus.

Às vezes é devagarinho que a aproximação acontece.
Ou há uma atração natural (sabe-se Deus porquê)
que mexe com quem já estava ali e com quem acaba de chegar
fazendo com que um laço vá se estabelecendo
e, daqui a pouco, já não são desconhecidos, um do outro.

Vizinho é isso: um candidato à amizade,
um possível parceiro de tantas peripécias,
alguém que é mais do um nome, simplesmente,
que tem sonhos, realizações, profissão e boa vontade,
para fazer, daquela proximidade  casual, uma festa!

Vizinho é parceiro na moradia e na convivência
e, graças a Deus, pode ser muito mais do que isso!
Não. Não se escolhe um VIZINHO. É como uma predestinação.
Sorte para quem se entrega ao desafio e vive bem assim,
com os vizinhos que os bons ventos trouxeram para perto!!!

FELIZ “DIA DO VIZINHO!

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