A noite é muito fria.
Uma chuvinha miúda cai, fininha, fininha...
Fria noite de um junho esperado,
Uma chuvinha miúda cai, fininha, fininha...
Fria noite de um junho esperado,
ardorosamente antecipado
nas bandeirinhas que se haviam multiplicado
e nas correntes de papel
que balançavam ao vento.
Seis horas.
Repete-se o ritual tão antigo e doce:
acendem-se as fogueiras!
Uma nuvem de odor forte domina os sentidos
e desperta gulosos paladares insaciados.
Lentamente,
o fogo doura carnes em espetos,
e tenros milhos, e batatas-doces...
Aos ruídos dos fogos
juntam-se vozes infantis que cantam
e vozes adultas que seguem essa alegria simples,
nas bandeirinhas que se haviam multiplicado
e nas correntes de papel
que balançavam ao vento.
Seis horas.
Repete-se o ritual tão antigo e doce:
acendem-se as fogueiras!
Uma nuvem de odor forte domina os sentidos
e desperta gulosos paladares insaciados.
Lentamente,
o fogo doura carnes em espetos,
e tenros milhos, e batatas-doces...
Aos ruídos dos fogos
juntam-se vozes infantis que cantam
e vozes adultas que seguem essa alegria simples,
revivida, repetida, recriada, rememorada
no eterno São João brasileiro
com gosto de festa inesquecível!
no eterno São João brasileiro
com gosto de festa inesquecível!
(Publicado no meu livro "Cantando o amor o ano inteiro" - Paulinas, 1986)
Nenhum comentário:
Postar um comentário