Mesmo nos pastoris religiosos, percebe-se que, ainda que de gosto popular, alguns grupos pareceram sempre mais burgueses, com trajes luxuosos, cantando diante de Presépios (ou “Lapinhas”, como são chamados) e que são a representação estática do nascimento do Menino Jesus. Outros vestem-se até de papel crepon, na pobreza da sua roupa humilde...
- a MESTRA, principal figura do "cordão" ENCARNADO;
- a CONTRA-MESTRA, principal figura do "cordão" AZUL
- e a DIANA, elemento agragador, dançando isolada entre os dois "cordões", vestida nas duas cores do Pastoril: o ENCARNADO e o AZUL.
Afora essas personagens principais, muitas outras assumem papéis especiais, como a CIGANA, o ANJO, a CAMPONESA, o PASTOR... Em tudo há a singeleza do fervor religioso e o anonimato ds "Jornadas", que são as canções feitas só e para aquele momento de louvor.
O encantamento do PASTORIL atravessou gerações e chegou aos nossos dias, eternizado nos muitos dedicados guardadores dessa tradição, na fidelidade de escolas que continuaram a repetir toda esse costume natalino, nos grupos que foram se formando por aí afora e, mais recentemente, na feitura de um CD - "Pastoril" - pela pesquisadora e musicisita Dinara Pessoa, registrando 20 diferentes jornadas, imortalizando as poesias repetidas por adultos e crianças, CD este merecedor do "Prêmio Rodrigo de Melo Franco", a nível f ederal, pelo inusitado que representa, no universo da cultura popular.
Seria muito bom que tudo isso se perpetuasse... E que nós pudéssemos ouvir, pela vida afora, as doces e inesquecíveis jornadas de pastoril... Ah! como seria bom!
Um comentário:
olá meu nome é bianca, e estou fazendo uma pesquisa do pastoril para uma aprsentação de escola!!
uma feira de cultura!
eu simplismente adorei esse blogger, pois nele encontrei informação que posso adquiririr no eu trbalho, além de ser bem interessante!!!
bejos e...
parabéns♥
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