sexta-feira, 29 de julho de 2011

DUAS HOMENAGENS ATUAIS PARA DOM HELDER


Duas singelas e significativas homenagens foram prestadas a DOM HELDER CAMARA, o inesquecível Arcebispo Emérito de Olinda e Recife, tão querido de tanto gente pelo mundo e que se deixou ficar nas tantas formas como se imortalizou.

A primeira foi no sábado, dia 23 de agosto, como um dos evento do encontro sobre "Cultura da Paz", organizado pelos Budistas, em torno da meta primeira visita do mestre Sakya Trizin ao Brasil e que, ao longo daquele sábado, prestou homenagens ao Dom, primeiro cristão a receber o prêmio "Nirvana da Paz”, por parte dos Budistas, em 1983. Para tanto, várias pessoas foram convidadas, todas, de alguma forma, ligadas àquele profeta, cada um apresentando diferentes facetas da sua vida e sua obra.

Incluída entre esses, falei, com toda a minha emoção e encantamento, do homem pleno de santidade com quem convivi por longos anos. E o mesmo fizeram meus companheiros de mesa, atingindo a seleta platéia reunida no Auditório do Centro de Educação da UFPE.

A segunda e inusitada homenagem foi prestada no dia 26 de agosto, por um grupo de ex-alunas do Colégio Vera Cruz do Recife/PE, que costumam se reunir a cada dois meses, no Clube Alemão do Recife, para confraternizarem-se e ouvirem especialistas convidados a falar sobre assuntos os mais diversos.

E lá fui eu, mais uma vez, falar do Dom, discorrendo por uma hora aspectos da sua vida, da obra literária deixada nos 23 livros publicados em vida e naquilo que ficou para ser trazido à luz após a sua partida e que, no calor das comemorações do centenário do seu nascimento, comemorado durante quase três anos, de 2008 a 2010, já somam sete diferentes livros.

É uma delícia falar sobre Dom Helder... E qualquer palestrante fica comovido diante dos olhares de reconhecimento e admiração das platéias que se dispõem a partilhar esses dados... Dessa vez, em duas oportunidades, o ideário do Dom foi lembrado e evidenciado, merecidamente, para pessoas e grupos diferenciados, ainda que o clima de emoção fosse o mesmo, tanto para cristãos como para irmãos separados e, ao mesmo tempo, unidos em torno de um Profeta.

Valeu a pena ter participado dos dois momentos!

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