terça-feira, 30 de julho de 2013

FRANCISCO CHEGOU!






Francisco chegou. Trazia no rosto o cativante sorriso que despertara corações adormecidos e encantara o mundo, desde o primeiro instante do seu pontificado. Sua mão direita não se aquietava nem deixava de abençoar a todos que aguardavam a sua passagem. Era como uma estrela meteórica invadindo espaços e corações, gerando uma PAZ infinita...
 
Como aquele de quem herdara o nome, havia luz à sua passagem. Como aquele destemido Francisco, vestido de maneira singela, carregando seus pertences mais íntimos, como qualquer mortal, ela “invadia” as áreas por onde ia seguindo, arrastando a multidão que enfrentara tudo para vê-lo de perto. A ninguém foi indiferente. E ninguém quis olhar em outra direção senão aquela - branca e terna – que mais se assemelhava a um querido avozinho, cheio de amor para dar e sabedoria para compartilhar.
 
Francisco chegou. Com ele chegou o renascer das esperanças dos idosos, a coragem dos adultos emocionados, a ousadia dos jovens – razão maior da sua vinda.

Bendito seja esse Francisco que veio, fez-se ver e a tudo viu, com olhos de fé e de amor! Bendito esse novo Francisco, tão semelhante àquele que mudou o mundo e se fez amar por muitos séculos! Bendito esse Francisco de agora, que se deixa imbuir do modelo franciscano de ser gente, derramando ternura por cima de todos!
 
Certamente, o Brasil se entregou a esse Francisco, como já se curvara, reverente, diante do outro – o pobrezinho de Assis – e sentia a nostalgia de ouvir e tocar em quem se assemelhasse ao santinho italiano.

E reaparecem os sinais de que estamos a caminho das certezas eternas, sob o disfarce e as asas camufladas desse Francisco que agora acolhemos!

Ah, Francisco! Como foi bom tê-lo tão perto!


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