O Arcebispo Emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Camara, completaria, nesta sexta-feira, dia 07 de fevereiro, 105 anos. Para marcar a data, seus amigos se reuniram na Igreja de N. Sra. da Assunção das Fronteiras, no Recife, onde ele viveu e morreu, numa celebração religiosa emocionante...
Um pouco antes de ser
ela iniciada, diante das portas abertas do templo, os que chegavam deram-se as
mãos, para rezarem juntos com artistas, grupos carnavalescos, padres, líderes
de outras denominações cristãs, bonecos-gigantes e populares que passavam...
Em clima fraterno,
rezaram. A luta do Dom da Paz em
favor da Justiça foi lembrada. Depois, já na Igreja, a retrospectiva dos 30
anos de existência do IDHeC - Instituto Dom Helder Camara, instituição
criada por ele, guardiã do acervo das obras produzidas pelo pranteado pastor e
o Memorial Dom Helder Camara, situado no andar superior do templo.
Abrindo o leque de reflexões, o historiador
belga Eduardo Hoomaert ofereceu a
todos uma oportunidade rara de reflexão, de saudade e de compromisso. Os Corais da Capela Dourada e o Nossa Música, regidos pela maestrina Míriam Cecília, conduziram lindamente os cantos, ora em
união com a assembleia, ora em peças sacras do seu repertório. Representantes
do Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário marcaram presença
com o Bloco Brinque na Paz, os bonecos-gigantes do sociólogo Betinho, e
do economista Maurício Andrade, criadores, do movimento voluntário de cidadãos.
A noitada encerrou-se
no pátio da igreja, com apresentações do Bloco Lírico Flores do Capibaribe,
e dos maracatus Nação Porto Rico e Várzea do Capibaribe. O “Dom
da Partilha” merecia essa homenagem, ainda que a emoção fosse evidente e o fraterno
convite constatados.
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