Olhando-te
assim, aparentemente frágil,
ninguém
diria que tens fôlego para a luta...
Desavisadamente,
esperariam de ti, talvez,
a
concordância submissa de quem se omite,
excluindo-se
das decisões,
mantendo-se
afastada das contendas...
Pelos
tempos afora parecia ser esse o teu papel:
acatar,
cumprir ordens, baixar os olhos,
como
se tuas opiniões não encontrassem eco
e
tua cabeça precisasse sempre ser abaixada...
Como
o mundo se enganou, mulher,
atribuindo-te
um papel secundário no jogo da vida...
E
tu foste assumindo gestos de ousadia,
à
medida que deixavas aflorar tua alma guerreira,
tua
força escondida no íntimo do coração,
tua
capacidade de comando, partilha, vitória...
Nascestes
para ser mãe, companheira, colaboradora,
mãos
e gestos a serviço do amor, em todas as suas nuances
e o
poder de entregar-te a diversas formas
de trabalho,
sem
desmerecer o compromisso maior da maternidade.
Nasceste
para ser o elo fundamental
na
perpetuação da espécie e a corajosa condutora
dos
sonhos, das esperanças, das realizações
que
o mundo ainda precisa tanto reconhecer!
Parabéns, MULHER!
Deus
te guarde assim, sempre!
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