Simples. Comovedora. Ecumenicamente fraterna.
Assim foi a rememoração dos 50 anos da
chegada de Dom Helder Camara à Arquidiocese de Olinda e Recife, neste dia 12 de abril de 2014.
Tantas recordações... Tantos depoimentos
carregados de emoção e de saudade... Tantas canções católicas entoadas pelos
que acorreram à Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, a começar
por aquela que mais se parece com o nosso Dom: “Sou Bom Pastor, ovelhas guardarei. Não tenho outro ofício e nem terei.
Quantas vidas eu tiver eu lhes darei!”
Singelas homenagens de amigos - a
maioria com 50 anos de fidelidade no querer-bem - que viveram os conturbados tempos
de 1964 e sentiram em Dom Helder uma LUZ
que chegava para clarear a escuridão que nos marcava, o desânimo e o desespero
de jovens idealistas, de tanta gente que enfrentou o sofrimento que duraria
muito tempo, muitas décadas, muitos anos ... Tê-lo por perto era consolo e
esperança!
Membros da Comissão da Verdade Dom Helder Camara (assim denominada por tudo o
que o Dom significou nesses anos de chumbo) estiveram presentes junto aos
religiosos de muitas denominações e aos helderianos do IDHeC, unidos em torno da data que orgulha
Pernambuco. Ecumenicamente juntos, como ele sonhava, no mesmo espaço escolhido
por ele para viver – a Igreja das Fronteiras – que hoje abriga o acervo e o
espaço museal do MEMORIAL DOM HELDER CAMARA.
Certamente, o Papa Francisco, tão
parecido com o nosso santinho nas atitudes e no desassombro com que vem
enfrentando o seu pontificado, há de reconhecer a santidade da sua vida e
espalhar para o mundo essa certeza, como todos esperam e oram!
Viva Dom Helder Camara, para sempre!
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Foto 01 - Casa-Museu, onde viveu Dom Helder, na parte posterior da Ig. das Fronteiras.
Foto 02 - Dom Helder e o Papa Francisco - tão semelhantes na vida...
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