quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

OLINDA - PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE - 34 ANOS


 “Olinda – Patrimônio Cultural da Humanidade. Declaração do
Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em sua sexta sessão,
realizada em Paris, a 14 de dezembro de 1982”.
(Placa descerrada em cerimônia pública, em 21 de março de 1983,
no Alto da Sé, em presença do Delegado Geral da UNESCO,
Mr. Amadou Mahtar M. Bow e do Prefeito Germano Coelho)



OLINDA nasceu e se espalhou a partir do alto dos seus montes, pelas ladeiras de suas sete colinas de sonho. Viveu tempos de fidalguia, de reunir a estudantada que buscava a sabedoria e consolidou-se nas suas igrejas, conventos, mosteiros, escolas, faculdades...

Aqueles que assumiram o seu comando - em todos os tempos - cometeram acertos e erros, nesse desenvolvimento que foi se consolidando, como primeira Capital de Pernambuco. Gente de todas as idades caminharam pelos seus sítios históricos e investiram na valorização dos bens que surgiam de diversas formas, nos seus monumentos, nos seus sabores, nas suas imortais canções, nas ruas laderosas e estreitas, por onde caminharam jovens à procura do saber, seresteiros à luz da lua, carnavalescos na deliciosa profusão do reinado de Momo, religiosos em procissões  seculares, mamulengueiros habilidosos, bandas-de-música... Com o tempo o seu valor foi se consolidando e o o reconhecimento oficial, os títulos honrosos foram se multiplicando... 

Cada vez que uma inscrição é acrescentada à Lista do Patrimônio Mundial, pela qual
 a comunidade internacional reconhece o particular valor de uma maravilha arquitetônica, de um espaço natural, de uma cidade amada por sua beleza,  manifesta, assim, seu desejo de colocá-las sob a proteção da comunidade internacional,
 a UNESCO vê nisso a prova de um destino comum que une cada vez mais todas 
as nações e que permite assim, a todos os povos, de enriquecerem-se 
mutuamente com suas respectivas e mais significativas criações”. 
(Amadou Mahtar M. Bow – Diretor Geral da Unesco – 21.03.1983)

Hoje, 14 de dezembro de 2016, recordamos essas iniciativas sábias e definitivas ocorridas 34 anos atrás, três décadas e meia de confirmação e orgulho. A “muy nobre e sempre leal villa d´Olinda”, do destemido donatário português, Duarte Coelho, a nossa herança e esperança, que não se apagam. Viva!!!

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