sábado, 6 de setembro de 2008

CANTA COMIGO, AMIGO!


Canta comigo a alegria renovada,
nesse nascer que juntos experimentamos.
Teu canto solitário me atingira
e despertara em mim grande ternura
e, assim eu vim, ansiosa à procura,
do teu cantar tristonho e magoado,
para juntar a minha voz e contigo desfrutar a vida...

Deixa que aqui, ao teu lado, eu permaneça,
na prontidão da amizade que o afeto encerra
e que, em cada abraço,
demonstrado seja que és, para mim,
o preferido companheiro e, de tão grande,
esse carinho se extravase
e vá fazer-se verdade inesperada...

Canta, pois, amigo, que é longa a madrugada,
quando sozinho por ela atravessamos
e suave é o fardo, quando partilhado,
em mãos amigas, plenas de verdade.
Canta o dia que se vai, a noite que já chega,
canta a certeza de saber-se amado,
pois que a ser amigo foste destinado...

Canta a canção de sol de primavera,
a louca canção de amor que não se espera,
a canção que vem do coração que ama
e se faz oferta ao amigo escolhido...
Canta, amigo. Canta amigo!
Canta comigo!
(Do meu livro, inédito, "Em louvor do amigo")

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