quinta-feira, 4 de setembro de 2008


É de paz
o canto de quem ama
e, pelo amigo,
rompe a madrugada,
a cantar a espera,
a cantar a luz,
enquanto vem a aurora.

É de alergia
o canto de quem se enreda
na teia da afeição verdadeira
e, pelo amigo,
resiste, luta e sofre,
no bom combate,
quando houver batalha.

É de esperança
o canto de amizade
que espalha luz
na escuridão do mundo,
iluminando as trevas de tristeza
que se hajam erguido
enquanto vinha a noite.

É de amor
o canto que ressurge
e que ecoa pelo espaço aberto,
apregoando uma ventura infinda
que é a de amar e ser correspondido,
tendo, no gosto bom do amor,
a chama de eternidade.

Paz. Alegria. Esperança. Amor.
Cantos que explodem, se assim manda o coração

(contido no meu livro "Em ouvor do amigo")

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