II CANTO - HOMEM MEU IRMÃO
“Homem, meu irmão,
vê que a criação inteira de contempla.
O Oceano das florestas
e o incêndio das flores,
as lanternas lá do céu
e o espelho das águas,
e as vozes fervilhantes
de todos os animais
divididos entre a confiança e o medo.
É a criação em tudo,
ao teu redor,
um pouco de inveja e de curiosidade
leva a seguir os passos
do eleito do Criador.
Homem, meu irmão,
vê que a criação inteira te contempla.
E ousado tu vais tão longe
na linha da inteligência
esta é a linha da tua chance?
E ousado tu vais tão longe,
emprestando tua inteligência
a serviço do computador.
No imenso mundo das estrelas
tu te tornas viajante
em naves espaciais...
Homem, meu irmão,
vê que a criação inteira te contempla
e te inveja.
E ousado tu vais tão longe
na linha do egoísmo.
Tão longe que te mostras indigno
da preferência maravilhosa
e quase escandalosa
que o Senhor te manifestou
o rumor das questões
parte de todo lado.
Homem, meu irmão,
vê que a criação inteira te contempla
e te interroga!"
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